quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Superdicas de ciclismo e benefícios.


                                            
Andar de bicicleta queima calorias, aumenta a capacidade cardiorrespiratória, melhora o condicionamento físico e previne contra hipertensão, colesterol alto e infarto


Andar de bicicleta pode ser divertido.
Mas além disso, pedalar proporciona diversos
benefícios para a saúde, como a melhora do
condicionamento físico e o aumento da capacidade
 cardiorrespiratória.
A prática dessa atividade também é indicada à
prevenção e tratamentos de doenças como hipertensão,
colesterol alto e infarto do miocárdio, entre outras.

O atleta da equipe de Ciclismo de Rio Preto
 Eliau Assan, consultor da Briani Assessoria
Esportiva, diz que a bicicleta é benéfica para
a saúde física e psicológica. De acordo com
ele, pedalar é um excelente exercício aeróbico
sem impacto, principalmente nas articulações
de quadril, joelhos e tornozelos;além de melhorar
o tônus muscular, acelerar o metabolismo e
 aumentar a queima calórica, o que auxilia
 no controle do peso corporal, melhora o sistema cardiorrespiratório e o
equilíbrio. “Pode ser praticado como passeio, já que alivia
o estresse do dia a dia. E feito em grupo aumenta a sociabilização,
o círculo de amizades”, afirma.

Segundo o personal trainer Danilo Ozanique, da clínica e academia
 Pro Trainer, em Rio Preto, a partir de 30 minutos o praticante já obtém
 os benefícios proporcionados pela bike. Em relação a quantos dias praticar,
o especialista afirma que dependerá do tempo de cada um, mas recomenda
 a partir de duas a três vezes por semana.

Mas atenção: antes de começar a pedalara por aí é necessário fazer check-up
com algum médico além de procurar um profissional da área para orientar
adequadamente sobre as atividades. De acordo com Assan, as orientações
 são sobre ajustes do equipamento, manutenção, distâncias, intensidades de
cada treino e técnicas de pedaladas e posturas.

“A partir da liberação do médico é só começar a pedalar.
Os iniciantes precisam saber que devem iniciar com trajetos mais curtos
 e velocidade moderada, para depois de certo tempo
progredir tanto com a velocidade quanto na distância.

Outra recomedação é estar sempre atento aos sinais de trânsito
e não escutar música muito alta para não impedir de escutar os carros ao redor.
Um ponto muito importante é a hidratação durante o percurso.
“Sempre leve uma garrafa de água
 e ‘escute’ seu corpo ao sentir vontade de dar uma pausa no caminho para descansar”,
recomenda o personal Ozanique.

Assan ressalta que os inciantes precisam escolher a bicicleta correta.
 “Em seguida, é recomendado usar os equipamentos de proteção.
São essenciais, no mínimo, capacete e luvas. Refletores, luzes
óculos também são recomendados. Além da parte física como alongamentos e hidratação”,
ensina.

Todos, com exceção daqueles que têm restrição médica, podem
andar de bicicleta. Inclusive, crianças a partir dos 10 anos.
“Pedalar não causa impacto e é o principal instrumento para iniciar
 um condicionamento físico para sedentários.”

Intensidade e ritmo ao pedal

A bike indoor possibilita uma série de exercícios que foram adaptados
 em diferentes tipos de aulas nas academias como RPM, spinning e
hidrobike. Cada uma tem um estilo, mas os benefícios são os mesmos de
 pedalar nas ruas. O educador físico Marco Gonsales, professor na Oficial Academia,
explica que o RPM é uma aula que tem todos os benefícios de pedalar,
 mas com músicas contagiantes que simulam trechos de ciclismo
de rua, além de ser uma aula testada por profissionais da área da
saúde, segura e motivante.

A coordenadora e professora da academia Pronadar, Karen Nancy Rocha Sandri,
 explica que o RPM é uma aula franquiada da Body Systems,
com gráficos de intensidade e duração previamente
calculados, definidos dentro de um gráfico que acompanha um estudo
 científico, que visa a qualidade da aula numa visão geral com o
objetivo de evitar lesões e abranger todo público, sejam iniciantes ou atletas.

A queima calórica em uma aula de RPM, segundo Gonsales, para quem
 tem bom condicionamento físico, pode ser de 600 a 700 calorias.
“Qualquer pessoa pode praticar RPM, a modalidade é indicada
 para todos.” Para Karen, essa modalidade é uma solução eficaz
para metabolizar muita energia em pouco tempo, melhorando as
atividades do cotidiano para todas as faixas etárias. “Isso inclui
necessidades especiais, iniciantes, intermediários, avançados e atletas,
desde que façam exames médicos assim como exigido para qualquer atividade física”, ressalta.

Qual bicicleta escolher: a ergométrica ou a comum?

Uma das dúvidas antes de começar a pedalar é sobre o tipo de
 bicicleta a adotar: a comum (outdoor)
ou a ergomêtrica (indoor), também chamada de estacionária.
Existem algumas diferenças entre as duas.
O consultor esportivo Eliau Assan explica que na bicicleta comum
 o terreno (paisagem) é que faz as variações
do treino e há influência de fatores externos como sol, chuva, temperatura,
vento e obstáculos.

“Já na ergométrica o controle sobre a atividade se torna maior, pois é o
 própria pessoa que faz as variações e intensidades, mas fica parado,
o que para alguns pode não ser prazeroso”, explica. Já a
 bicicleta ergométrica, de acordo com o personal trainer Danilo Ozanique,
é uma opção para aqueles que querem uma prática esportiva sem sair
de casa ou até mesmo àqueles
que não tenham tempo
 para se deslocar a uma academia.

Além disso, ele diz que existem pessoas que têm medo de cair pelas ruas
ao pedalar ao ar livre ou têm medo do trânsito, por isso se limitam ao treino de rotina em
 uma ergométrica. O gasto calórico também é diferente.
Ozanique afirma que ao pedalar por 30 minutos é possível perder de
 300 a 450 calorias, conforme a intensidade do exercício realizado.

“A principal diferença é que ao pedalar na rua, o ciclista utiliza diversos
grupos musculares ao
mesmo tempo, seja para acelerar ou encarar subidas.
Na ergométrica, é possível controlar o exercício, aumentando ou diminuindo a
carga, sendo assim podehaver gasto calórico maior ao
 pedalar na rua”, diz.

A professora e coordenadora da academia Pronadar, Karen Nancy Rocha Sandri,
explica que na bike ergométrica é possível executar um treino específico
com gasto calórico pré-definido
 imprimindo velocidades e cargas previamente calculadas
de acordo com a capacidade de cada um, o que quase nunca é conseguido
na bike comum por depender do tipo de terreno (subidas, retas),
clima e trânsito.

“No entanto, ao usar relógios com frequencímetro, por exemplo,
pode-se calcular o gasto calórico
final pela análise da frequência cardíaca obtida no treino.
Em média os treinos de bike, seja na rua
(com trechos com algumas subidas e paradas) ou na ergométrica
(treino moderado), a queima
calórica pode chegar a até 600 calorias gastas em um hora.”





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