terça-feira, 19 de novembro de 2013

Dicas para pedalar sob sol forte.

5 dicas para pedalar no calor

 
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Pedalar sob o calor e o sol forte pode ser um grande incômodo para o ciclista.  Acabo de voltar do trabalho e quase derreti pedalando.
Mas e então? “A chapa esquentou”? O que fazer nos dias quentes? Muito quentes?
Como já tinha feito um post sobre pedalar na chuva e no frio, a pedalada de hoje para o trabalho me fez pensar no oposto. Pedalar no calor pra mim é mais complicado do que no frio e na chuva. Tudo bem que nunca experimentei pedalar no frio extremo (neve, temperaturas negativas etc), mas no calor, sim. Ainda mais nesse Mato Grosso que sobra calor...

Então, sem mais delongas, vamos a 5 dicas para pedalar no calor:

1 – Protetor Solar
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Primeiro e previsivelmente, o protetor solar. Ele não vai te impedir de ficar com aquela belíssima marca de camiseta e de bermuda, mas obviamente vai te proteger do sol forte. Alguns se incomodam, mas já estou acostumado com o look “zebra”, causado pelas várias marcas diferentes de bermudas, shorts e camisas. Utilizo protetor solar durante todo o ano, não importa se o tempo parece meio nublado ou não. Em pedaladas longas, aplico várias vezes, geralmente a cada 40 min ou quando sinto necessidade. Tem horas que a gente esquece...mas tem que reaplicar sim.
2 – Hidratação
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Outro fator fundamental é a hidratação. Ando sempre abastecido, não pode faltar água de jeito nenhum. Mais uma vez, as pedaladas longas exigem preparação especial. Nessas (acima de 2 horas), costumo levar além de água, bebidas isotônicas, geralmente Gatorade ou água de côco. Certa vez pedalando numa trilha (Mata mata)  sob sol forte, tomei cerca de 4 litros e meio de líquidos durante todo o percurso, e foi o que me salvou de uma insolação. A dica é conhecida: beber um gole d’água a cada 10 ou 15 minutos, mesmo não estando com sede. Quando nosso corpo sente sede é sinal que já estamos sofrendo por alguns processos de desidratação.
3 – Caramanholas
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Outra coisa são as caramanholas, as famosas garrafinhas. Já tive modelos térmicos ou de alumínio, que conservam a temperatura por mais tempo. Atualmente pedalo com as de plástico, daquelas que você não precisa nem mais comprar, pois em tudo que é lugar que vai ganha uma de brinde. Sejam de melhor qualidade ou as de brinde, uma hora ou outra o calorão vai fazer você pensar que está tomando chá, e não água. Já me acostumei com isso, e realmente não me incomodo. Quando quero tomar água mais gelada, deixo a garrafinha no congelador ou coloco gelo. Mas não dura muito tempo não.
 
Espaço para apenas uma garrafinha...
Espaço para apenas uma garrafinha…
... e com a bolsa de quadro, as opções para adaptação ficam reduzidas.
… e com a bolsa de quadro, as opções para adaptação ficam reduzidas.
4 –  Mochilas de Hidratação
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Outra possibilidade são as mochilas de hidratação. Não dá para pedalar longas pedaladas sem este equipamento. O ponto positivo é a água que mantém sua temperatura por mais tempo, além do fácil acesso (canudinho) podendo beber água sem tirar as mãos do guidom (o que também não é nenhum fim do mundo, no caso de se utilizar caramanholas). Além disso tem a capacidade, variando entre 1 até 3 litros, a depender do modelo. O ponto negativo é a própria mochila, que parece pouco, mas passa a me incomodar a medida que aumenta o tempo e a distância das pedaladas. Mas, nada que não dá pra conviver numa boa.
 
5 – Vestuário e acessórios adequados
 Além disso, roupas claras, viseiras no capacete ou bonés, além é claro, dos óculos escuros, que ajudam bastante a pedalar sob o sol forte. Tudo pronto para pedalar faça muito ou pouco sol.

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