Cuide do seu joelho - Síndrome do Trato Iliotibial
Caracteriza-se por uma dor na região lateral do joelho que ocorre devido ao atrito repetido do trato iliotibial contra o epicôndilo lateral do fêmur.
O trato iliotibial é uma fáscia que se localiza na parte lateral da coxa e é responsável principalmente pela estabilização ântero-lateral do joelho.
Este trato sofre atrito com a parte óssea lateral do fêmur quando o joelho flete a aproximadamente 30°. A sobrecarga e o atrito repetido desta estrutura contra o osso provocam a inflamação da fáscia.
O atleta geralmente percebe a dor na região lateral do joelho durante a atividade, e a cada treino, pode aparecer mais precocemente. Muitos atletas relatam sentir fisgadas durante a atividade, e muitas vezes intensas. Quando esta se torna mais crônica, pode incomodar em atividades cotidianas como subir e descer escadas.
São causas comuns do surgimento da Síndrome do Trato Iliotibial:
● Encurtamento da banda iliotibial;
● Fraqueza do músculo glúteo médio e maior ativação do músculo tensor da fáscia lata;
● Aumento abruto da intensidade do treinamento - treinamento sem orientação de um profissional;
● Pronação excessiva dos pés;
● Calçado inadequado para seu tipo de pé;
● Posicionamento incorreto dos pés no pedal da bike – uma dica é posicionar o pedal com o calcanhar aproximadamente 6° para fora
● Altura incorreta do banco da bike;
● Corrida em terrenos irregulares, subidas e descidas em excesso;
● Joelho varo (arqueado para fora), torção tibial ou epicôndilo lateral do fêmur anormalmente saliente.
E o que fazer quando a dor aparecer?
● Uso de gelo no local – 20 min 3 x /dia
● Tente encontrar dentre as causas acima o que pode estar acontecendo com você e procure corrigi-las;
● Faça um alongamento suave do trato iliotibial e do ventre do tensor da fáscia lata;
● Procure um profissional adequado (médico e fisioterapeuta do esporte) para um exame clínico preciso e possíveis exames complementares para confirmação do diagnóstico.
Por Silvia Guedes – Fisioterapeuta formada pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais / Especialista em Fisioterapia Esportiva pela PUC-MG e em Osteopatia pela Escola Brasileira de Osteopatia
Senti essa dor quando corri minha Primeira Meia Maratona em 2011, menos mau que a dor foi suportável e faltava apenas uns 3km para finalizar a prova,. chegando em Cuiabá comecei a fazer pilates,, que trabalha fortalecimento, resistência e respiração, o resultado é super positivo, fica a dica. Abraços.
ResponderExcluirValeu pela dica Rose. ter vida de atleta sem pensar em alguns cuidados especiais não dá.
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